A calvície é uma condição que atinge milhões de pessoas em todo o mundo e, embora seja mais comum entre os homens, também pode afetar as mulheres. Mais do que uma questão estética, a perda de cabelo pode impactar a autoestima, o bem-estar emocional e até as relações sociais.
Mas afinal, por que algumas pessoas perdem os cabelos mais cedo ou de forma mais intensa do que outras? A resposta está em uma combinação de fatores genéticos, hormonais e comportamentais, que influenciam diretamente a saúde dos fios e do couro cabeludo.

O que é a calvície?
A calvície, ou alopecia androgenética, é uma condição caracterizada pela queda progressiva dos fios, causada principalmente por uma sensibilidade dos folículos capilares à ação de um hormônio chamado dihidrotestosterona (DHT), derivado da testosterona.
Com o tempo, os folículos diminuem de tamanho, os fios ficam cada vez mais finos e, eventualmente, param de crescer. O processo é gradual e pode começar ainda na juventude, tornando-se mais evidente com o passar dos anos.
Embora mais associada ao público masculino, a calvície feminina também existe — geralmente manifestando-se por um afinamento generalizado dos fios, sem formação de entradas ou áreas totalmente calvas.
As principais causas da calvície
Diversos fatores podem contribuir para a queda capilar, e compreender cada um deles é essencial para buscar o tratamento mais adequado.
1. Fatores genéticos
A herança genética é, sem dúvida, a causa mais comum da calvície. Quando há casos de alopecia androgenética na família, as chances de desenvolver o mesmo quadro aumentam consideravelmente. Essa predisposição afeta tanto homens quanto mulheres e pode determinar o início e a intensidade da perda capilar.
2. Alterações hormonais
Os hormônios têm papel fundamental na saúde dos fios. No caso dos homens, a ação da DHT é o principal gatilho. Já nas mulheres, a queda capilar pode estar associada a alterações hormonais provocadas por gravidez, menopausa, síndrome dos ovários policísticos (SOP) e uso de anticoncepcionais.
Em ambos os casos, o desequilíbrio hormonal altera o ciclo de crescimento capilar, provocando afinamento e queda.

3. Estresse físico e emocional
O estresse é uma das causas mais subestimadas da queda de cabelo. Momentos de tensão, ansiedade, insônia ou mudanças bruscas na rotina podem causar um tipo de queda conhecido como eflúvio telógeno, em que os fios entram precocemente na fase de repouso e se soltam do couro cabeludo.
Essa condição costuma ser temporária, mas se o estresse for constante, pode agravar quadros de calvície já existentes.
4. Deficiências nutricionais
O cabelo precisa de vitaminas e minerais para crescer forte e saudável. A falta de nutrientes como ferro, zinco, vitamina D, biotina e proteínas pode comprometer o ciclo de crescimento dos fios.
Dietas muito restritivas, alimentação desbalanceada ou distúrbios alimentares estão entre as causas mais comuns desse tipo de queda. A boa notícia é que, nesses casos, o tratamento nutricional costuma trazer bons resultados.
5. Doenças e uso de medicamentos
Algumas doenças — como hipotireoidismo, lúpus, anemia e infecções do couro cabeludo — podem causar queda de cabelo. Além disso, medicamentos como antidepressivos, anticoagulantes, quimioterápicos e alguns tipos de anticoncepcionais podem desencadear o problema.
É fundamental conversar com o médico antes de interromper qualquer medicação, já que apenas ele pode avaliar a relação entre o tratamento e a queda capilar.
6. Hábitos e cuidados inadequados
Procedimentos químicos frequentes, uso excessivo de secador e chapinha, além do acúmulo de resíduos no couro cabeludo, podem enfraquecer os fios e causar queda. O uso inadequado de produtos ou a falta de higiene capilar adequada também comprometem a saúde do couro cabeludo.
A recomendação é optar por produtos dermatologicamente testados, manter uma rotina de limpeza equilibrada e evitar agredir os fios com químicas em excesso.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da calvície deve ser feito por um dermatologista, que analisará o couro cabeludo e, se necessário, solicitará exames laboratoriais ou tricoscopia.
Os tratamentos variam conforme a causa e o estágio da queda, e podem incluir o uso de medicamentos tópicos, como o minoxidil, comprimidos para controle hormonal, suplementação nutricional e, em casos mais avançados, o transplante capilar.
Há também terapias complementares, como o microagulhamento e a laserterapia, que estimulam o crescimento de novos fios e melhoram a circulação na região.

Cuidar também é prevenir
Embora a calvície nem sempre possa ser evitada, é possível retardar sua progressão com hábitos saudáveis, alimentação equilibrada e acompanhamento médico regular.
Na Rota Seguros, acreditamos que cuidar da saúde vai além da aparência — é sobre bem-estar, autoestima e qualidade de vida. Por isso, incentivamos o cuidado integral com corpo e mente, para que você se sinta bem em todas as fases da vida.
Quer continuar aprendendo sobre saúde, prevenção e autocuidado? Leia também o blog da Rota Seguros sobre o sono e descubra 6 dicas para começar a dormir melhor.