Estresse ocupacional: o que é, sintomas e como lidar

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Estresse ocupacional o que é, sintomas e como lidar
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Você já acordou com a sensação de que não daria conta de mais um dia de trabalho? Já sentiu ansiedade antes de uma reunião, dificuldade de concentração diante de tarefas simples ou cansaço mesmo depois de um final de semana inteiro de descanso? Se sim, é possível que você esteja vivenciando o estresse ocupacional, um dos maiores vilões da saúde mental atualmente.

O mundo do trabalho mudou. Estamos conectados o tempo todo, lidando com metas cada vez mais agressivas, ambientes competitivos, sobrecarga e, muitas vezes, pouca valorização. Nesse cenário, o corpo e a mente cobram um preço.

O que é o estresse ocupacional

O que é o estresse ocupacional?

 

Estresse ocupacional é um tipo de estresse crônico causado por fatores ligados ao ambiente de trabalho. Ele surge quando as exigências profissionais ultrapassam a capacidade do indivíduo de lidar com elas de forma equilibrada. Não se trata apenas de dias difíceis ou uma fase corrida mas de um desgaste progressivo, muitas vezes silencioso, que afeta tanto a saúde mental quanto física.

O problema vai muito além do que se imagina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país das Américas com maior índice de estresse relacionado ao trabalho, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Mais de 70% dos trabalhadores brasileiros relatam sofrer de algum nível de esgotamento profissional.

Como esse estresse se manifesta

Como esse estresse se manifesta

 

Os sinais do estresse ocupacional nem sempre aparecem de uma vez, eles vão se acumulando. Além disso, é comum o trabalhador começar a apresentar queda de desempenho, perda de motivação e até vontade de abandonar o trabalho.

Em casos mais graves, o estresse pode evoluir para a Síndrome de Burnout, uma condição de exaustão emocional profunda reconhecida pela OMS como uma doença ocupacional. Pessoas com Burnout se sentem física e emocionalmente esgotadas, com perda total de energia e prazer pelo que fazem.

Quais são os principais sintomas

Quais são os principais sintomas?

 

O estresse ocupacional pode afetar tanto o corpo quanto a mente. Os sinais mais comuns incluem:

  • Cansaço excessivo e falta de energia

  • Dores de cabeça frequentes

  • Irritabilidade e alterações de humor

  • Ansiedade, angústia ou crises de choro

  • Insônia ou sono de má qualidade

  • Dificuldade de concentração

  • Problemas gastrointestinais

  • Queda na produtividade

  • Falta de motivação

  • Ausências frequentes no trabalho

Se esses sintomas se tornarem constantes, podem evoluir para quadros mais sérios, como a Síndrome de Burnout, que é o estágio mais avançado do estresse ocupacional.

Como o corpo e a mente reagem ao estresse no trabalho

 

O estresse ocupacional não atinge só o psicológico. Ele também se manifesta no corpo. Pessoas que vivem nessa condição costumam relatar dores de cabeça frequentes, insônia, cansaço constante, problemas digestivos, dificuldade de concentração e até crises de ansiedade.

Além disso, é comum que a pessoa comece a perder a motivação, tenha menos energia para cumprir suas atividades e desenvolva um sentimento de impotência. A sensação de que não importa o quanto se esforce, nunca será suficiente, vai se instalando silenciosamente e pode abalar a autoestima e o senso de propósito profissional.

 

 

O que causa o estresse no ambiente de trabalho

 

 

O que causa o estresse no ambiente de trabalho?

 

Não existe uma única causa. O estresse ocupacional costuma surgir da combinação de vários fatores, como:

  • Carga horária excessiva: quando o colaborador sente que precisa estar disponível o tempo todo.

  • Exigência constante por alta performance, mesmo em ambientes sem estrutura adequada.

  • Clima organizacional tóxico, com fofocas, assédio moral ou lideranças autoritárias.

  • Falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional, o famoso “vivendo para trabalhar”.

  • Insegurança no emprego, comum em tempos de crise econômica ou reestruturações.

Quais as consequências para a saúde e para as empresas?

 

O estresse crônico no trabalho pode desencadear doenças físicas, como hipertensão, gastrite, enxaqueca e doenças cardíacas, além de quadros de ansiedade, depressão e Burnout. Para as empresas, isso resulta em queda de produtividade, aumento do absenteísmo (faltas), presenteísmo (funcionário presente, mas improdutivo), rotatividade e até processos trabalhistas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o estresse no trabalho afeta mais de 70% dos brasileiros ativos no mercado e é uma das principais causas de afastamento por licença médica no país.

 

Atenção_ estresse não é sinal de fraqueza

 

 

Atenção: estresse não é sinal de fraqueza

 

É importante reforçar que sentir-se sobrecarregado não significa falta de capacidade, mas sim um alerta de que algo está em desequilíbrio. Falar sobre saúde mental no ambiente de trabalho é uma forma de prevenção e não de fraqueza. Empresas que cuidam da saúde emocional de seus colaboradores colhem resultados em produtividade, clima organizacional e retenção de talentos.

Leia também este texto: Dia do Trabalhador: Saúde e bem-estar para quem move o mundo

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