A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou, no dia 23 de junho, o teto de 6,06% para o reajuste dos planos de saúde individuais e familiares. Esse percentual vale para o período de maio de 2025 a abril de 2026 e corresponde ao índice máximo que pode ser aplicado pelas operadoras no reajuste anual desses contratos.
A decisão impacta cerca de 8,6 milhões de beneficiários, que correspondem a aproximadamente 16% dos consumidores de planos de saúde no Brasil.
Por que o reajuste acontece?
O reajuste dos planos de saúde tem como objetivo manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. Ele reflete a variação dos custos assistenciais, ou seja, os gastos das operadoras com consultas, exames, internações, terapias e outros procedimentos, além da frequência de uso dos serviços e da inflação médica que, normalmente, é superior à inflação geral do país.
O que significa?
O índice de 6,06% é o teto máximo autorizado. Isso quer dizer que nenhuma operadora poderá aplicar um reajuste acima desse percentual nos planos individuais e familiares regulamentados (contratados a partir da Lei nº 9.656/98 ou adaptados a ela).
Esse percentual será aplicado no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês em que cada plano foi contratado.
Vale lembrar que esse reajuste não se aplica aos planos coletivos, que têm regras específicas de negociação entre as operadoras e empresas ou administradoras de benefícios.
Por que o reajuste ficou em 6,06%?
O percentual de 6,06% definido pela ANS é resultado de uma análise técnica detalhada, que considera uma série de fatores econômicos e assistenciais relacionados ao setor de saúde suplementar.
Entre os principais elementos que impactaram esse índice, estão:
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Aumento das despesas assistenciais, com custos de consultas, exames, internações e tratamentos;
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Frequência de uso dos serviços, que impacta diretamente no equilíbrio dos contratos;
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Inflação médica, geralmente superior à inflação geral, puxada por custos de materiais, medicamentos, mão de obra e insumos;
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Incorporação de novas tecnologias e tratamentos, que melhoram a qualidade, mas elevam os custos do setor.
De acordo com a ANS, o reajuste de 6,06% sinaliza uma certa estabilização dos custos, após anos de maior pressão, especialmente no período pós-pandemia. O objetivo é manter o equilíbrio entre a sustentabilidade das operadoras e a proteção dos consumidores, evitando aumentos excessivos e garantindo acesso contínuo aos serviços de saúde.
Como saber se meu plano teve reajuste correto?
O reajuste do plano de saúde individual ou familiar é aplicado sempre no mês de aniversário do contrato. Ou seja, a cobrança com o novo valor só pode acontecer a partir dessa data.
Além disso, o percentual de reajuste deve estar claramente descrito na sua fatura ou boleto, de forma transparente, para que você saiba exatamente o motivo da alteração no valor.
Para 2025, o índice máximo autorizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) é de 6,06%, e as operadoras não podem ultrapassar esse limite.
Se você perceber qualquer divergência ou tiver dúvidas sobre o valor cobrado, é seu direito buscar esclarecimentos. Você pode:
- Consultar diretamente a sua operadora de saúde;
- Acessar o site da ANS para mais informações;
- Falar com os consultores da Rota Seguros.
Como é feita a cobrança do reajuste dos planos de saúde?
O índice de reajuste autorizado pela ANS pode ser aplicado somente a partir do mês de aniversário de cada contrato. Para os contratos com data de aniversário em maio e junho, a cobrança deverá ser iniciada em julho ou, no máximo, em agosto, retroagindo até o mês de aniversário do contrato.
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Nossa equipe está pronta para ajudar você a entender como funciona o reajuste, esclarecer suas dúvidas sobre o contrato e, se for o caso, apresentar opções que se encaixem melhor no seu perfil e orçamento.
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