Você sabe reconhecer os sinais de infarto e AVC? Aprenda a diferença e proteja sua saúde!
Imagine a seguinte situação: alguém ao seu lado começa a sentir uma dor intensa no peito ou perde, de repente, a capacidade de falar. O que você faria? Muitas pessoas não sabem identificar os sinais de um infarto ou um AVC (Acidente Vascular Cerebral), e isso pode custar minutos preciosos – e até a vida da pessoa.
Saber a diferença entre essas duas condições é essencial para agir rápido e buscar ajuda imediatamente. Vamos entender melhor?

Infarto e AVC: Qual é a diferença?
Ambos são problemas graves que envolvem o sistema circulatório, mas atingem órgãos diferentes.
O infarto ocorre quando o fluxo sanguíneo para o coração é interrompido, geralmente por um bloqueio em uma das artérias coronárias. Isso faz com que parte do músculo cardíaco sofra danos.
O AVC, por outro lado, acontece quando o cérebro deixa de receber sangue, seja por um entupimento (AVC isquêmico) ou por um rompimento de vaso sanguíneo (AVC hemorrágico). Em ambos os casos, as células cerebrais começam a morrer rapidamente.

Infarto: o que acontece no coração?
O infarto agudo do miocárdio ocorre quando uma artéria coronária, responsável por levar sangue ao coração é bloqueada, geralmente por placas de gordura que se acumulam ao longo do tempo. Esse bloqueio impede a chegada do oxigênio ao músculo cardíaco, levando à sua morte progressiva. Se o tratamento não for rápido, os danos podem ser irreversíveis ou fatais.
Os sinais de um infarto podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns são:
- Dor intensa no peito, descrita como um aperto, queimação ou peso, podendo se espalhar para o braço esquerdo, costas, mandíbula ou pescoço.
- Falta de ar repentina, mesmo sem esforço físico.
- Náusea, tontura e suor frio.
- Sensação de cansaço extremo ou desmaio.
Algumas pessoas, especialmente mulheres, diabéticos e idosos, podem apresentar sintomas atípicos, como dor no estômago, enjoo e fadiga excessiva sem a dor clássica no peito. Isso torna o diagnóstico mais difícil e reforça a importância de buscar ajuda ao menor sinal de algo incomum.
Caso você ou alguém próximo apresente esses sintomas, não hesite: ligue imediatamente para o SAMU (192) ou leve a pessoa para o hospital mais próximo.
Atenção a saúde:
Fatores como tabagismo, obesidade, sedentarismo, colesterol alto, hipertensão e diabetes aumentam significativamente o risco de infarto. A melhor forma de prevenção é manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, prática regular de exercícios e acompanhamento médico.

AVC: quando o cérebro é afetado
O AVC, popularmente conhecido como derrame, pode ser de dois tipos principais: isquêmico ou hemorrágico. O AVC isquêmico, que corresponde a cerca de 85% dos casos, acontece quando um coágulo ou placa de gordura bloqueia o fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral. Já o AVC hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe dentro do cérebro, provocando um sangramento que danifica os neurônios.
Os sintomas do AVC costumam surgir de maneira súbita e podem ser identificados com um teste simples chamado SAMU:
- Sorriso torto: Peça para a pessoa sorrir. Se um lado do rosto estiver paralisado, pode ser um sinal de AVC.
- Abraço fraco: Peça para levantar os braços. Se um deles cair ou apresentar fraqueza, há motivo para preocupação.
- Murmúrio estranho: Peça para a pessoa repetir uma frase simples. Se a fala estiver enrolada ou difícil de entender, procure ajuda.
- Urgência: Caso qualquer um desses sintomas apareça, ligue imediatamente para o SAMU (192).
Outros sinais comuns incluem perda súbita de visão em um ou ambos os olhos, tontura intensa, forte dor de cabeça sem causa aparente e dificuldade para caminhar.
Fatores de risco:
Os principais fatores de risco para o AVC incluem hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes, tabagismo, consumo excessivo de álcool e sedentarismo. Manter a pressão sob controle, adotar uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos são as melhores formas de prevenção.
Agir rápido salva vidas!
Tanto o infarto quanto o AVC são emergências médicas que exigem ação imediata. Saber identificar os sintomas pode salvar vidas – a sua ou de alguém próximo.
Agora que você já conhece os sinais de alerta, compartilhe essa informação com quem você ama. A prevenção e o conhecimento são as melhores armas contra esses problemas. E lembre-se: se notar qualquer sintoma suspeito, não hesite, procure ajuda médica imediatamente!
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