Diabetes: entre mitos, verdades e a informação na prevenção

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Diabetes entre mitos, verdades e a informação na prevenção
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O diabetes é uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo e, ao mesmo tempo, uma das mais cercadas por desinformação. Embora o diagnóstico seja cada vez mais comum, ainda persistem dúvidas, crenças e interpretações erradas que interferem diretamente no cuidado e na prevenção.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 500 milhões de pessoas convivem com o diabetes e o Brasil está entre os dez países com maior número de casos. Trata-se de uma condição que exige atenção, mas também compreensão. Afinal, quanto mais se entende sobre o diabetes, mais fácil é conviver bem com ele e prevenir complicações.

Neste texto, desvendamos os principais mitos e verdades que ainda cercam a doença, com base em informações médicas e científicas.

O que é, de fato, o diabetes

O que é, de fato, o diabetes?

O diabetes é uma condição caracterizada pela elevação dos níveis de glicose (açúcar) no sangue. Essa alteração ocorre quando o organismo não produz insulina em quantidade suficiente ou não consegue utilizá-la de forma adequada.

A insulina é o hormônio responsável por permitir que a glicose entre nas células e seja usada como fonte de energia. Sem essa função, o açúcar se acumula no sangue, o que pode gerar uma série de complicações a longo prazo.

Existem dois principais tipos da doença:

  • Diabetes tipo 1: de origem autoimune, geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, quando o pâncreas deixa de produzir insulina.

  • Diabetes tipo 2: mais comum em adultos, está relacionado a hábitos de vida, como sedentarismo, má alimentação e obesidade.

Há ainda o diabetes gestacional, que pode surgir durante a gravidez e requer acompanhamento rigoroso, já que traz riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.

Mitos e verdades_ o que você precisa saber

 

Mitos e verdades: o que você precisa saber

Um dos mitos mais difundidos é o de que o diabetes é causado unicamente pelo consumo de açúcar. Na realidade, o que leva ao desenvolvimento da doença é um conjunto de fatores  genéticos, comportamentais e ambientais. Comer doces em excesso não causa diretamente o diabetes, mas o acúmulo calórico e o aumento do peso corporal contribuem para o aparecimento do tipo 2.

Outro equívoco comum é acreditar que quem tem diabetes não pode comer nada doce. Hoje, graças aos avanços no tratamento e ao acompanhamento nutricional, é possível manter uma alimentação equilibrada, com pequenas porções de sobremesas ocasionais, desde que haja controle da glicemia e orientação profissional.

Também é importante desfazer a ideia de que o diabetes é uma doença exclusiva de pessoas idosas. Embora o risco aumente com a idade, o número de jovens diagnosticados cresce a cada ano, especialmente em razão do sedentarismo e da alimentação industrializada. O tipo 1, por sua vez, atinge principalmente crianças e adolescentes.

Outro ponto que merece destaque é o uso da insulina. Ela é essencial no tratamento do diabetes tipo 1, mas nem todos os pacientes com tipo 2 precisam aplicá-la. Em muitos casos, é possível controlar a glicose com medicamentos orais, dieta equilibrada e atividade física regular.

Complicações e o papel da prevenção

O diabetes é uma doença silenciosa  e esse é um dos maiores perigos. Muitos pacientes só descobrem a condição após anos, quando já há complicações instaladas. Sem o controle adequado, o excesso de glicose pode causar danos sérios aos vasos sanguíneos e aos nervos, levando a problemas de visão, insuficiência renal, neuropatias e doenças cardiovasculares.

Por isso, a prevenção é o caminho mais seguro. Manter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas e realizar exames preventivos com regularidade são atitudes simples que ajudam a identificar o problema precocemente e a controlar seus efeitos.

O diagnóstico precoce faz toda a diferença. Exames como glicemia de jejum e hemoglobina glicada permitem detectar alterações ainda no início, evitando complicações graves e garantindo melhor qualidade de vida.

Viver bem com diabetes é possível

Viver bem com diabetes é possível

 

Conviver com o diabetes não significa abrir mão da qualidade de vida.
Com acompanhamento médico contínuo, reeducação alimentar, rotina de exercícios e atenção aos níveis de glicose, é plenamente possível viver de forma ativa e saudável.

Mais do que uma doença, o diabetes deve ser entendido como uma condição que exige autoconhecimento e disciplina. Quando o paciente compreende o funcionamento do próprio corpo, torna-se protagonista do seu cuidado e ganha autonomia para fazer escolhas conscientes.

A informação é, portanto, a maior aliada de quem busca prevenir ou controlar o diabetes. Quanto mais se fala sobre o tema, mais se combate o medo, o preconceito e o atraso no diagnóstico.

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