A pressão alta, ou hipertensão arterial, é uma daquelas doenças que muita gente conhece, mas nem sempre leva a sério. O problema é que, por ser silenciosa, ela pode passar despercebida por anos — até causar complicações graves como infarto, AVC, insuficiência renal e outros danos ao organismo.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 30% da população brasileira adulta é hipertensa. Ou seja, quase 1 em cada 3 pessoas convive com a condição. O número impressiona, mas também alerta: é hora de prestar mais atenção aos sinais e cuidados com a saúde do coração.
A pressão arterial é a força com que o sangue circula pelas artérias. Quando essa força está acima do normal, o coração precisa trabalhar mais para bombear o sangue, o que sobrecarrega todo o sistema cardiovascular. A pressão é considerada alta quando os valores estão consistentemente iguais ou superiores a 14 por 9 (140/90 mmHg). Esse é o limite que exige atenção, monitoramento e, muitas vezes, mudança de hábitos.

Quais são os sintomas da hipertensão?
A hipertensão é chamada de “assassina silenciosa” por um motivo: na maioria das vezes, ela não apresenta sintomas até que o problema já esteja instalado. No entanto, em alguns casos, o corpo dá sinais — e é importante conhecê-los:
- Dor de cabeça frequente e forte
- Tonturas ou vertigens
- Zumbido nos ouvidos
- Visão embaçada
- Falta de ar
- Palpitações
- Sangramento nasal espontâneo
Esses sintomas podem aparecer em momentos de picos de pressão, que são perigosos e precisam de atendimento imediato.

Quem tem mais risco de desenvolver hipertensão?
A hipertensão pode atingir qualquer pessoa, mas alguns fatores aumentam o risco:
- Histórico familiar de pressão alta
- Sedentarismo
- Alimentação rica em sal, gordura e ultraprocessados
- Excesso de peso
- Consumo frequente de álcool
- Tabagismo
- Estresse crônico
- Diabetes ou colesterol alto
Além disso, o avanço da idade também aumenta naturalmente o risco. Por isso, a partir dos 40 anos, é essencial monitorar a pressão com mais frequência.

Como prevenir e controlar?
A hipertensão não tem cura, mas pode ser mantida sob controle com mudanças no estilo de vida e, quando necessário, com medicamentos. O grande desafio é manter a disciplina, mesmo quando não há sintomas aparentes.
A boa notícia é que a pressão alta pode ser controlada — e, em muitos casos, prevenida com uma rotina mais saudável. Veja algumas medidas importantes:
- Reduza o sal da alimentação. O ideal é consumir até 5g por dia (menos de uma colher de chá).
- Pratique atividades físicas com regularidade. Caminhadas leves já fazem diferença.
- Evite o consumo excessivo de álcool.
- Mantenha o peso adequado.
- Não fume.
- Controle o estresse com pausas, hobbies e descanso.
- Faça exames periódicos, mesmo sem sintomas.
- Siga corretamente as orientações médicas, inclusive o uso de medicamentos, quando necessário.
Muita gente abandona o tratamento por “achar que está tudo bem”. O problema é que a pressão pode subir de forma silenciosa e repentina, aumentando o risco de acidentes cardiovasculares. Vale lembrar: medir a pressão com frequência é fundamental. Você pode fazer isso em casa, em farmácias ou durante consultas médicas.
A pressão alta não afeta apenas o coração. Ela também pode prejudicar o cérebro, rins, olhos e até a qualidade de vida como um todo. Por isso, a prevenção e o tratamento não devem ser adiados. Se você já foi diagnosticado com hipertensão, mantenha o acompanhamento médico. Se ainda não foi, mas tem fatores de risco ou sintomas, procure um profissional e comece agora o cuidado com sua saúde.

Cuidar da pressão é cuidar de você!
Não espere o corpo gritar. A pressão alta pode ser discreta, mas seus efeitos não são. O cuidado começa com pequenos hábitos no dia a dia, escolhas conscientes e, principalmente, acompanhamento profissional.
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