Colesterol: novas diretrizes definem metas mais rigorosas

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Colesterol: novas diretrizes definem metas mais rigorosas
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O cuidado com o colesterol é um dos pilares da prevenção de doenças cardiovasculares, que seguem sendo a principal causa de morte no Brasil e no mundo. Pensando em reduzir ainda mais os impactos dessas enfermidades, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) divulgou, em setembro de 2025, uma nova diretriz para diagnóstico, acompanhamento e tratamento do colesterol alto.

A grande novidade do documento é a criação de uma nova categoria: o “risco extremo”, voltada para pacientes com maior vulnerabilidade a eventos cardiovasculares graves. Além disso, as metas de controle foram endurecidas, com valores de colesterol LDL (o chamado colesterol “ruim”) ainda mais baixos do que os recomendados anteriormente.

Colesterol: O que muda na prática?

O que muda na prática?

Até a versão anterior das recomendações, os pacientes eram divididos em quatro grupos de risco: baixo, intermediário, alto e muito alto. Agora, a diretriz inclui uma quinta categoria: risco extremo.

Essa classificação abrange pessoas que já tiveram dois ou mais eventos cardiovasculares — como infarto ou acidente vascular cerebral (AVC) — em menos de dois anos. Para esses pacientes, a meta de LDL deve ser menor que 40 mg/dL, um nível bastante rigoroso, mas considerado fundamental para reduzir as chances de novos episódios graves.

De forma geral, as metas de colesterol também ficaram mais rígidas para os outros grupos. Pacientes de risco muito alto devem manter o LDL abaixo de 50 mg/dL; já aqueles em risco alto precisam alcançar valores menores que 70 mg/dL. Até mesmo pessoas em risco intermediário agora têm metas mais baixas do que nas diretrizes anteriores.

Por que medidas mais duras são necessárias?

Segundo a SBC, as mudanças se apoiam em evidências científicas robustas, que demonstram que quanto menor o nível de LDL, menor o risco de complicações cardiovasculares. Isso é especialmente importante em um país como o Brasil, onde doenças do coração e da circulação respondem por cerca de 30% das mortes anuais.

Além disso, os avanços nos tratamentos disponíveis, incluindo novas classes de medicamentos como os inibidores de PCSK9, permitem alcançar níveis de colesterol cada vez mais baixos com segurança. Assim, torna-se viável adotar metas mais agressivas sem aumentar riscos para os pacientes.

Colesterol: Por que medidas mais duras são necessárias?

Diagnóstico e prevenção continuam no centro

Mesmo com as novas categorias de risco, a diretriz reforça que a base do tratamento começa pelo diagnóstico precoce. O exame de sangue que mede os níveis de colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos continua sendo a principal ferramenta para identificar alterações.

Outro ponto de destaque é que mudanças no estilo de vida seguem como primeira linha de cuidado, especialmente para pessoas em risco baixo ou intermediário. Entre as orientações, estão: manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes e grãos integrais; reduzir o consumo de gorduras saturadas e trans; praticar atividade física regular; não fumar; e controlar o peso corporal.

Quando essas medidas não são suficientes, entram em cena os tratamentos medicamentosos. As estatinas continuam sendo a base, mas podem ser associadas a outras drogas, dependendo do grau de risco e da resposta individual do paciente.

Colesterol: Diagnóstico e prevenção continuam no centro

O impacto da nova categoria de risco extremo

A criação do risco extremo representa uma mudança significativa na prática clínica. Esses pacientes demandam acompanhamento mais próximo e tratamento intensivo, com uso combinado de diferentes medicamentos, além de estratégias de monitoramento contínuo.

Na prática, isso significa que médicos terão critérios mais claros para identificar quem precisa de uma abordagem mais agressiva. E para os pacientes, a mudança traz a possibilidade de reduzir de forma expressiva a probabilidade de novos infartos ou AVCs, melhorando a qualidade e a expectativa de vida.

O que essa diretriz representa para o futuro da saúde no Brasil?

O endurecimento das metas de colesterol mostra como a medicina está cada vez mais orientada para a prevenção de eventos graves, e não apenas para o tratamento de consequências já instaladas. Essa lógica é fundamental em um sistema de saúde que busca ser sustentável e eficiente.

Além disso, a diretriz reforça a importância da educação em saúde, incentivando a população a realizar exames de rotina e a adotar hábitos mais saudáveis desde cedo. Quando o cuidado é constante, as chances de complicações graves caem de forma considerável.

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