Todo ano, no dia 31 de maio, o mundo para pra lembrar de um problema que muita gente conhece, mas nem sempre dá a devida atenção: o uso do tabaco. Essa data é um chamado, não só para quem fuma, mas para todos que se preocupam com saúde, bem-estar e qualidade de vida.
Fumar, apesar de ainda ser culturalmente aceito em muitos espaços, é um dos hábitos mais prejudiciais que existem. E a verdade é que os danos causados pelo cigarro vão muito além do que os olhos podem ver. Vamos saber mais!
O que tem no cigarro?
Se você acha que o cigarro é só “um pouco de tabaco enrolado em papel”, é hora de repensar. Um cigarro contém mais de 7 mil substâncias químicas, e pelo menos 70 delas são comprovadamente cancerígenas.
Entre elas estão: O cigarro contém nicotina, que é a responsável pela dependência, além de monóxido de carbono — o mesmo gás tóxico liberado pelos escapamentos de carros. Também tem arsênio (sim, aquele mesmo usado em veneno), além de outras substâncias como amoníaco, acetona, cádmio… e a lista continua.
As consequências para a saúde
O cigarro está diretamente ligado a diversas doenças graves e fatais. Entre as principais:
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Câncer de pulmão, boca, garganta, esôfago, bexiga e pâncreas.
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Doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.
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Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) — que inclui enfisema e bronquite crônica.
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Problemas de fertilidade, tanto em homens quanto em mulheres.
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Complicações na gravidez, como abortos espontâneos e nascimento prematuro.
Além disso, o tabagismo afeta a pele, dentes, unhas, olhos e até o humor. A qualidade de vida de quem fuma é, sem dúvida, comprometida — e isso se estende também a quem convive com fumantes.
Mas largar o cigarro é difícil, né?
Sim. A nicotina é extremamente viciante. A abstinência pode trazer sintomas como irritabilidade, ansiedade, insônia, dificuldade de concentração e até depressão. Mas isso não significa que é impossível. Milhares de pessoas param de fumar todos os anos, e muitas delas contam com apoio profissional e familiar pra conseguir.
Algumas estratégias que ajudam:
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Terapia comportamental
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Grupos de apoio
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Uso de medicamentos específicos (sempre com prescrição)
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Práticas de relaxamento como meditação e exercícios físicos
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Substituição de hábitos (como trocar o cigarro após o café por um copo d’água, por exemplo)
A primeira semana sem tabaco costuma ser a mais difícil, mas também a mais transformadora. Com o tempo, o corpo se recupera. Em 24 horas, os pulmões já funcionam melhor. Em 2 a 12 semanas, a circulação melhora. E em 1 ano, o risco de doenças cardíacas já cai pela metade.
E quem não fuma, mas convive com fumantes?
Esse é outro ponto importante: o fumante passivo. Pessoas que convivem com fumantes em casa ou no trabalho também estão expostas às substâncias tóxicas do tabaco. Crianças e idosos são ainda mais vulneráveis. O fumo passivo pode causar as mesmas doenças citadas acima, além de agravar quadros como asma e alergias.
Um passo de cada vez!
Parar de fumar não é só uma escolha de saúde. É um ato de autocuidado. É escolher viver mais e melhor, economizar dinheiro e proteger quem está à sua volta. Pode ser difícil no começo, mas os benefícios são enormes e duradouros. Se você fuma e quer parar, saiba que não está sozinho. Existe apoio, informação e profissionais prontos pra ajudar. E se você não fuma, mas conhece alguém que precisa desse incentivo, compartilhe esse texto. Uma conversa pode ser o início de uma mudança de vida.
No Dia Mundial Sem Tabaco, o convite é claro: repensar hábitos e dar um passo importante rumo a uma vida mais saudável. E pra isso, ter apoio faz toda a diferença.
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